COSMOPOLITISMO – do grego “KOSMOPOLITES” = cidadão do Mundo.
A doutrina inspirada na filosofia de Sócrates que se dizia “um cidadão do Mundo”, ou seja, as fronteiras são meras Convenções entre os Homens, sem qualquer base na natureza que as justifique. Por isso, antes de ser grego, Sócrates sabia que era um cidadão do Mundo, pois nasceu na Terra e não há diferença entre a sua essência e a dos outros Homens.
De fato, essa doutrina prega o não reconhecimento de qualquer fronteira e de qualquer Pátria. Afirma que esses conceitos (Pátria, patriotismo, etc.) são contrários à Verdadeira Justiça e à Fraternidade entre os Homens. E prossegue em sua critica afirmando que as noções de Países, Povos etc. levam à divisão e desunião entre as pessoas, à hostilidade e/ou à indiferença de um pelo outro.
Na atualidade surgiram blocos que agregam nações próximas e semelhantes, como acontece com a “União Européia”, o “MERCOSUL” e outros. É um ensaio do que seria a eventual união de todos os povos que, embora já tenha dado alguns frutos, sofre variadas criticas e restrições. Alegam seus adversários que não se pode juntar diferentes culturas, posto que esses modos de vida foram gerados por meios ambientes diferentes e que condicionam os diferentes comportamentos, julgamentos e moralidades. Também alertam para o risco do empobrecimento cultural, pois perdida a diversidade restaria apenas a enfadonha repetição de poucas formas de expressão artística. A qual, aliás, acabaria sendo refeita e sempre com menor qualidade para se tornar acessível a inteligências e escolaridades diferentes. Haveria, pois, um nivelamento por baixo. São argumentos que merecem consideração, pois quando se extingue uma cultura, extingue-se junto uma identidade que abriga cada um de seus membros.
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