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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Filosofia Sem Mistérios - Dicionário Sintético - 01

ABSOLUTISMO – Em termos de POLÍTICA é o Regime ou Forma de Governo que não é limitado pela Constituição, pela Câmara de Deputados ou pelo Senado. Ou, ainda, por qualquer outra forma de pressão. Em termos de ÉTICA, é a doutrina que afirma que as Leis ou Regulamentos Morais não são estabelecidas por “Deus”, nem pelas Convenções humanas, as quais variam segundo as circunstâncias e as épocas em que são exaradas, tornando-se assim Relativas, vez que são mutáveis e modificáveis. Ao contrário, o ABSOLUTISMO ETICO afirma que as Normas de Conduta são interiorizadas (ou inerentes) ao Homem, independente de sua época ou circunstâncias. Tome-se como exemplo o seguinte: em quase todas as Culturas e Civilizações tem-se como Errado matar os próprios Pais. Salvo raras exceções, é consenso que esse Mandamento seria seguido mesmo que inexistissem outras Leis que o proibissem e condenassem aqueles que o praticassem. Já em termos de ESTETICA, é a doutrina que afirma que certo Objeto (ou ação, texto, musica etc.) é Belo ou Feio por si próprio, independente de quem o contempla. Independente do gosto desse Indivíduo. Para completar, achamos oportuno alongarmo-nos um pouco mais sobre o vocábulo “Absoluto”, raiz do verbete aqui tratado. Palavra oriunda do Latim “Absoluto”, conforme o Dicionário Aurélio, é o nome dado àquilo que não depende de nada ou de ninguém para existir. Não tem necessidade de se relacionar com nenhuma outra coisa. Existe por si e para si; logo, não está sujeito a condições, tampouco admite contradições. É Incontestável, Pleno, Total. Aprofundando-nos mais em seu significado em termos de estudo da filosofia, vemos que pode ser visto como o Conceito1 ou denominação que se dá à Tendência de Unificar as formas de Pensamento. Ou, o titulo dado ao SER que pode existir material ou abstratamente (como Idealização) e que reuniria em SI os atributos necessários à formação e a explicação de toda a Realidade. Os crédulos chamam-no de DEUS. Porém, deve-se atentar para o seguinte ponto: embora possa ser sinônimo de DEUS, a rigor, o Conceito de Absoluto não pode ser atrelado ao PANTEISMO* nem ao TEÍSMO*. No primeiro caso porque a correlação entre Tudo necessitaria de mais uma Relação que pudesse fornecer a “cola” que uniria todas as coisas. Essa “cola” seria, então, outra relação de todas as coisas relacionadas com aquilo que as solda. Desnecessário dizer que essa “Cola” é chamada de DEUS, o qual, por ser Absoluto não pode ser relacionado à coisa nenhuma, sob pena de se descaracterizar sua condição de Pleno ou Total. Já com o Teísmo, a questão é que tudo (relacionado ou não) teve origem em DEUS e se teve essa origem, DEUS estaria se relacionando com suas criaturas, o que invalidaria sua condição de Absoluto. Também será necessário que se atente para o fato de que tanto no Panteísmo quanto no Teísmo, todas as Coisas têm uma Causa para que existam e são finitas. Tem começo, meio e fim. Ora, o Absoluto não tem Causa para existir. Ele existe! Ou conforme citação de Javé para Moises: EU SOU O QUE SOU! Isto é, Eu sou aquele que É. Pois bem, então sendo DEUS existente sem Causa Prévia que o gerasse, também não tem fim. É perpétuo. É Absoluto, e como tal não pode ter relação com todo o restante que é correlacionado. Todavia, pode-se admitir que se o Absoluto a etapa final de todas as Relações, pois ele engloba todas as Afirmações e suas contradições, as quais, nesta ótica, seria “partes” de um Todo.

1.1. Conceito: representação dum Objeto através do Pensamento através das características do mesmo.
1.2. Ação de formular (ou pensar) uma Idéia usando as Palavras para tanto.
1.3. O Pensamento, uma Idéia, Opinião,
1.4. Noção, Idéia, Concepção.
1.5. Julgamento, Avaliação.
1.6. Ponto de Vista, Opinião.
1.7. Reputação, fama.
1.8. Provérbio, Máxima, Sentença.


1.9. Conceito Absoluto ou Abstrato: segundo a Lógica da Escolástica2 o Conceito de algo (sua qualidade, ou característica) que não é submetido às limitações do Sujeito no qual esse algo acontece. Por exemplo: A Sabedoria, que não se limita à capacidade intelectual do Indivíduo onde ela se manifesta. A sabedoria está além do Sujeito.

2. Escolástica: Tendência filosófica vigente na Idade Média que se apoiava principalmente em São Tomaz de Aquino e São Alberto. Em síntese era a tentativa de unir fé e racionalidade através da interpretação dos escritos de Aristóteles, entre outros.

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