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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Filosofia Sem Mistérios - Dicionário Sintético 172

RIGORISMO – em sua obra “Critica da Razão Prática”, Kant (1724/1804, Alemanha) procura definir o que é a Moral e qual é o tipo de adesão possível à mesma, de acordo com as circunstâncias práticas presentes no cotidiano dos Homens. Ou seja, como o Ser Humano deve agir em seu dia a dia para estar em conformidade com as Regras da Ética e da Moral. Para o filósofo, nesse “comportamento ético” estão embutidas as noções de “liberdade”, da “existência de Deus”, da existência da “alma imortal” e outras concepções que não são acessíveis mediante o uso da Racionalidade, ou da “Razão Teórica” porque alguns desses elementos, senão todos dependem da fé, da crença, para existirem e serem fundamentais para a organização das Sociedades Humanas. É justamente por essa afirmativa que a “Moral Kantiana” é considerada “Rigorista”, pois prega que o Homem só deve agir com base no “Dever Moral”, invalidando, desse modo, as outras teses que dão menor valor à Ética e à Moral.

Contudo, o “Rigorismo” não é exclusividade de Kant e permeia outros Sistemas Filosóficos que se ocupam da Moral e da Ética. Em todos se observa a afirmativa da necessidade imperiosa de que o Homem se conduza de acordo com as Regras Morais e no “Cumprimento de seus Deveres”.

Em termos coloquiais e gerais, o “Rigorismo” adquire conotação pejorativa, significando atitudes inflexíveis e excessivamente rígidas quando aplicado na defesa de alguma opinião, de algum ponto de vista.

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