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segunda-feira, 5 de abril de 2010

Filosofia Sem Mistérios - Dicionário Sintético 117

MESSIANISMO – do Aramaico “MESCHÎKHA” = ungido, escolhido.


Entre os adeptos do Judaísmo é a crença no “Messias”, enviado por Deus para libertar o Povo Judeu do domínio estrangeiro e conduzi-lo para uma próspera e pacífica vida na “Terra Prometida”. Para os Judeus o “Messias” ainda não chegou, ou nasceu; ao contrário dos adeptos do Cristianismo que crêem ser Jesus o “Messias” que já habitou na Terra e a ela voltará no “Fim dos Tempos”.

Em sentido geral é a crença – geralmente considerada irracional – que se tem em um (a) líder carismático que, para os crédulos, será capaz de “salvar” seu povo e conduzi-lo para uma vida gloriosa, próspera e pacífica.

Atualmente o Messianismo significa uma Tendência Coletiva onde se espera que um indivíduo dotado de “super poderes” faça tudo que for necessário para que reine a paz e a prosperidade na Comunidade que lhe é devota.

Os termos “Messianismo e/ou Messiânico” normalmente trazem um sentido pejorativo, pois remetem à noção de um grupo de pessoas iletradas que são manipuladas por um individuo carismático e ardiloso que se lhes afigura como um “Ser Especial”, capaz de mudar suas vidas infelizes; e por quem nutrem uma admiração tal que os fanatiza ao ponto de cometerem os piores crimes e/ou suportarem as mais severas torturas e os piores castigos para protegê-lo e à “Causa” que ele (a) representa. É um adjetivo que denigre e que normalmente é usada para desqualificar a parte contrária de qualquer pessoa ou Instituição.

Têm-se vários exemplos de dessa situação, como Antonio Conselheiro, em Canudos; Hitler, na Alemanha e/ou padres, pastores, pais de santos, políticos e os adeptos de cada um desses grupos – e de mais tantos outros que aqui não se citou – que enfrentam a denominação negativa de serem “fanáticos”, “fantoches” de uma “Causa Messiânica” ou de um “falso Messias”.

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