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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Filosofia Sem Mistérios - Dicionário Sintético 68

FETICHISMO – do Português castiço “Feitiço”. Em sua forma mais popular é a veneração que se presta a um objeto considerado mágico ou miraculoso, como, por exemplo, a morada de um espírito. Nos locais onde se pratica a Umbanda ou o Candomblé é comum a existência de uma pequena construção chamada de “Casa do Exu”; nos rituais católicos alguns objetos litúrgicos assumem essa função e noutras religiões ou crenças sempre há algo que pode ser tomado como fetiche.


O Fetichista atribui aos corpos ou a determinados objetos, uma vida semelhante à dos Homens, porém com um toque de magia a mais. Para COMTE, autor da Teoria Positivista, a adoração dos astros, que já acontecia desde os primórdios, é um fetiche que caracteriza a primeira fase teológica (de crença religiosa) da Humanidade.

Com a psicanálise de Freud (1856/1939, Áustria), esse termo passou a simbolizar um desvio sexual que consiste em idolatrar partes do corpo, do vestuário ou dos objetos pessoais das pessoas desejadas pelo fetichista. São, por exemplo, os adoradores de pés femininos, de lingeries etc.

Noutro extremo, o Político, Marx usou o termo e criou o “Fetichismo da Mercadoria” que é o engano ou a ilusão que toma conta dos Indivíduos quando eles se deixam fascinar pelos objetos, ou mercadorias, de um modo compulsivo e quase místico, esquecendo-se do trabalho humano que foi necessário para a confecção da coisa desejada.

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