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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Filosofia Sem Mistérios - Dicionário Sintético 61

E
XEMPLARISMO, INCONSCIENTE INDIVIDUAL E COLETIVO – ARQUÉTIPOS – do latim “EXEMPLAR” = original, modelo. É a doutrina que afirma existirem arquétipos (ver a seguir), ou modelos, das Coisas sensíveis; isto é, daquelas que são captadas ou percebidas pelos Sentidos (visão, tato, audição ...). A filosofia de Platão é “Exemplarista” na medida em que afirma serem “AS IDÈIAS” os modelos das Coisas sensíveis.
ARQUÉTIPO é um termo, ou palavra, de uso freqüente em Filosofia e por isso, estudaremos o mesmo com mais profundidade. Segundo o Dicionário “Aurélio”, páginas 167 e 168, Arquétipo vêm do grego “ARCHÉTYPON” e significa “Modelo de Seres Criados”; ou padrão, exemplar, modelo, protótipo.
Em Psicologia esse termo foi utilizado à larga por JUNG (Carl Gustave 1875/1961, Suíça), psicólogo e psicanalista, para designar os elementos (as coisas, os seres, os fatos) que formam as “IMAGENS PSÍQUICAS DO INCONSCIENTE COLETIVO1. Imagens que são um patrimônio de toda Humanidade e que são as “Causas Primeiras (ou os motivos mais básicos)” dos Comportamentos Individuais. Ao contrário de Freud, de quem foi aluno, aliás que afirmava que os “desejos sexuais reprimidos” são a base do comportamento humano (principalmente os doentios e/ou desajustados moral e socialmente). Ver Freudismo. Citamos abaixo alguns exemplos de arquétipos e na seqüência estudaremos os Inconscientes.

Arquétipos Universais = “O Paraíso Perdido”, o “Dragão”, o “Circulo” etc. observa-se que essas figuras ou arquétipos estão em todos os Campos, seja na Mitologia, na Religião ou na Álgebra etc.
 
  1. INCONSCIENTE INDIVIDUAL – o Inconsciente Individual é o conjunto de fatos e processos psíquicos (pensamentos, elucubrações, sonhos etc.) que atuam sobre a forma do Indivíduo agir; porém, esses processos, idéias, fatos, pensamentos, sonhos etc. fogem da Consciência ou do Estado de Vigília (em que o Indivíduo está acordado e sabendo o que faz) e não se consegue torná-los Conscientes, mesmo que haja vontade e necessidade. São imagens que afloram apenas em momentos em que a Vigília sofre alguma interrupção, como quando o Indivíduo dorme e recebe aquelas imagens, pensamentos etc. em forma de sonhos. Ou então quando lhe “escapa” algum comentário inoportuno e em hora imprópria; é o chamado “ATO FALHO”. Além, é claro, naqueles indivíduos doentes mentais; ou seja, os neuróticos, os psicóticos e outros.
  2. INCONSCIENTE COLETIVO – é a parte do Inconsciente Individual que provem das Experiências vividas pelos ancestrais e que se tornam perceptíveis em certos símbolos ou emblemas que são encontrados nas Lendas, nas Mitologias e afins. Os “ARQUÉTIPOS UNIVERSAIS ou COLETIVOS” são essas imagens, esses símbolos, os quais, para JUNG ajudam a modelar o comportamento dos Homens, mesmo que de maneira oculta e indireta.

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