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domingo, 15 de novembro de 2009

Filosofia Sem Mistérios - Dicionário Sintético - 23

AUTOMATISMO – do grego “autômatos” = que se move por si mesmo. Termo de uso corrente em nossos dias, principalmente para nomear carros ou “automóveis”, teve sua origem como símbolo de máquinas construídas pelo Homem que funcionam independentemente de qualquer auxilio externo. Com o tempo esse Conceito passou a ser usado para dar nome aos organismos vivos, os quais, à exceção do Homem (sic) não passariam de agrupamentos de peças (ou órgãos) que, embora diferentes, complementavam-se e de modo repetitivo, mas coordenado mantinham o SER vivo. Por extensão criou-se o “Automatismo Psicológico” que consiste de uma ou mais funções cerebrais inconscientes que atuam e influenciam nos processos de aprendizagem.
Alongando essa extensão, a palavra Automatismo também é usada para identificar o tipo de comportamento que os SERES (inclusive os Humanos) têm quando agem por puro Instinto, sem qualquer reflexão sobre os atos que praticam. Não raro, em períodos de crises financeiras, o comportamento dos Operadores de Mercado é chamado de “efeito Manada”, o que, de fato, reflete perfeitamente a ação desses indivíduos. Claro que esse termo pode ser utilizado em várias outras situações do cotidiano e até para dar nome ao tipo de vida que grande parte da Humanidade leva, onde nunca se questiona ou sequer se especula o porquê da Vida, a existência da Metafísica e outras questões que extrapolam o dia a dia e que demandam um raciocínio que ultrapasse o puro instinto.
O “autômato (o aparelho que imita a movimentação de um SER vivo)”, foi objeto de Estudo dos filósofos que viveram no inicio da Era Moderna, dentre os quais se podem citar DESCARTES que via os outros seres como “Animais Máquinas”, incapazes de Sentimentos, Pensamentos etc. e LEIBNIZ que propôs ser o Corpo ou o Organismo Vivo é “uma espécie de máquina divina”. Um autômato natural que ultrapassa infinitamente todos os autômatos artificiais.




AUTO-EROTISMO – do grego “auto” = por si + “Eros” = amor. É uma das teses inseridas no Pan Sexismo de FREUD, para quem a atividade infantil de chupar o dedo seria um comportamento erótico capaz de acalmar e provocar a sensação de bem estar.
O termo em si representa o prazer sexual obtido individualmente, sem a participação do parceiro (a), tanto em Sonhos quanto fisicamente através da masturbação.

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